Quando abriu a porta da van, as meninas que estavam junto com o pobre que lhes escreve só sabiam falar do loiro, boa pinta de dread que desceu do veículo. Quem era? Era o vocalista da Pequena Morte, banda que compensou o atraso da viagem de Belo Horizonte até aqui com um ska de primeira.
Além da mulherada na frente do palco por causa do cara, todo o resto da plateia foi dominada pelo ritmo, que faz qualquer um dar pelo menos uma balançadinha no esqueleto. Até eu que não sou de dançar balancei as perninhas!
O sexteto mostrou um entrosamento digno de uma banda que tem a bagagem que eles têm – a banda já dividiu o palco com artistas de peso, como B Negão. Musicalmente falando, não tem muito que comentar não, só vendo pra crer. Mas como uma resenha não tem muita utilidade se não tiver comentários sobre o show, vamos lá: percussionista que sabe como criar efeitos ímpares nas músicas; trombonista black power que levou a galera ao delírio; baixo daqueles que fazem tremer o peito quando o cara toca; levada que fez até quem não dança dançar.
Fim.