Foto: Thaty Naila
Se você acredita que o frio ainda prende as pessoas em casa, é porque não esteve na ultima Noite Fora do Eixo, realizada no domingo, 21. Todos que estiveram presentes, com certeza, foram aquecidos pelas novidades que passaram pelo palco do New York Pub.
O evento foi repleto de música boa e de sutileza, que pode ser percebida através do #VaraldaArte, que contou com os textos e poesias da jornalista e escritora baiana, Lara Marx, e com as fotografias capturadas através dos olhos e das lentes de Izabel Pompermayer.
Os primeiros a subirem ao palco, foram os rapazes da banda Bicicletas de Atalaia, mostrando que a mistura de gêneros como jazz, samba, rock e bossa, é possível e dá certo. A constatação não poderia ser diferente: o som é contagiante; ao mesmo tempo em que acalma, faz com que você tenha vontade de dançar o tempo todo. Os sergipanos tocaram suas composições como “Alcoholic Dreams” e “Probabilidade”, além da música “Sítio do Pica – Pau Amarelo”, composta por Gilberto Gil, que ganhou uma versão Rock n’ Roll, fazendo com que os presentes se sentissem, mesmo que por instantes, novamente na infância.
O intervalo entre uma banda e outra foi curto, mas foi perceptível a movimentação no #VaraldaArte, que traduziu a sensibilidade de suas artistas: Izabel Pompermayer, mineira de Viçosa e da baiana de Vitória da Conquista, Lara Marx. Os textos poéticos e intimistas de Lara prendem a atenção do leitor, que se sente acolhido através de suas palavras. Já as fotografias de Izabel, captam os sentimentos que estão impregnados nos olhos de seus personagens.
Após o breve intervalo, a banda Tupi Balboa, mostrou toda a sua irreverência ao povo poços caldense, e claro, toda a qualidade de sua música. O Power Trio de Santa Rita do Sapucaí – MG, levou ao palco do New York Pub, um som completamente diferente da primeira banda, apresentando canções instrumentais, solos de guitarra em sincronia com os de baixo, deixando as canções ainda mais empolgantes; isso tudo com influência do Rock dos anos 60/70. Fazendo com que, dessa forma, os públicos, dos diversos estilos, curtissem o som e se sentissem satisfeitos.
Como tudo que é bom dura pouco: hora de ir embora. Definitivamente todos estavam com corações aquecidos. O frio lá fora? Com certeza não importava mais.
Assista o vídeo da Noite FdE de agosto, uma produção do Núcleo de Audiovisual do Corrente Cultural.
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