A NI de fevereiro e nossa cobertura!


Foto: Thaís Helena

Foto: Thaís Helena

A Noite Independente de fevereiro aconteceu no último domingo, dia 20, lá no nosso pub favorito, o NYPub e logo na entrada o universo autoral se estendia pelo Varal da Arte com exposições fotográficas de Lívia Miranda e poemas de Alison D. Olhares curiosos seguidos de sorrisos de satisfações eram vistos por quem ali transitava.

Tokinho e Poesia Concertante abrem a noite vestidos com trajes sociais contrastando com a decoração local, pois bem, na NI há lugar para todos. Fazendo jus à estirpe do grupo, meus ouvidos se encantaram na mistura nada convencional de baixo acústico, flauta, violões elétricos, teclados e somado a letras românticas, se têm uma melodia contemporânea. É evidente a riqueza de criatividade.

Uma pausa se abre e os ânimos se estendem, lá vem o pessoal de Belo Horizonte-MG botar pra quebrar num agitado punk metal rock (sim isso é possível), são os Festenkois trazendo uma miscelânea bem arquitetada que nos faz agitar a cabelera e é nesse momento que concordo plenamente com a frase estampada na camiseta da baixista e vocal Patrícia Yegos que dizia “Rock saved my life”, não preciso dizer mais nada, já deu pra perceber o quanto foi rocker a sonzera dessa galera da “capitar” que mostraram a razão de ter percorrido 500 km até a nossa cidade, marcando presença, autenticidade e muito carisma.

A noite se estendia e íamos esquecendo que era apenas domingo e logo cedo teríamos que voltar a nossa rotina semanal, mas ah! Já acabou o horário de verão, ganhamos de volta uma hora a mais, dá pra ficar mais um pouquinho. Oba!

E sobe ao palco o quinteto Capitão Vinil. Apesar de ser uma banda recém formada, nota-se que são músicos com bastante estrada, apostando em um projeto inovador no cenário da cidade, conseguindo claramente deixar seu recado com vozes marcantes, dando versatilidade às músicas, que vão desde o pop ao country saloon. A banda também nos apresentou uma música inspirada na Banda k2 – “O meu menino voou”, e outras, sempre com letras irreverentes com temáticas de amor e coisas do cotidiano que lembram muito as músicas da Jovem Guarda.

E assim se encerra mais uma NI nos trazendo um orgulho danado desse pessoal que faz música independente e com uma qualidade brutal que logo ao som do primeiro acorde os meus ouvidos agradeceram por essas noites acontecerem todos os meses.

Nos vemos no próximo mês com mais uma NI e claro, antes teremos o carnaval, e nós aqui gritaremos o #GritoRock2011, e você? Bora gritar também?

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